Hoje vou sair à rua
e bater com as portas do mundo...
Vou partir os vidros das janelas da vida,
Vou acenar-te do lado de fora
com uma doce lágrima de despedida,
vou caminhar descalça em cima de vidros
feliz por saber onde dói
e esquecer esta outra que entrou e me corrói...
Sem saber onde, como ou porquê
sem deixar morada,
ou bilhete de despedida,
sem limpar os pés à entrada,
sem data de chegada ou partida...
vou sentar-me a um canto
com a alma despida
rota, suja e ferida... vou ouvir o vento varrer o lixo,
vou rastejar pelo chão
à procura de abrigo
como se fosse um bicho...
Vou esburacar a terra
criar uma toca,
vou rasgar os muros
e partir as folhas,
vou secar o sol
e molhar a chuva,
vou trocar a ordem das coisas...
vou trocar o rumo à vida
e fazer uma chegada
dessa dura partida...
Lana...
*Uma menina que nasceu para brincar com as palavras...*
quinta-feira, dezembro 15, 2005
sábado, dezembro 10, 2005
Nada me pertence
Oh!
Que saudade.
Como queria ser criança
Correr ao vento
Sentir o sol a acariciar
A chuva a beijar...
A menina inocente
deu lugar à mulher
Sofrida
Desiludida
O sol queima
a chuva são lágrimas que não secam
Sonho com novos dias
De felicidade e amor
Um raio de sol aparece por entre as lágrimas de chuva
quero aprisioná-lo
Mas aprisionar o amor será amar?
Deixo que ele chegue
Não cobro o calor ou a carícia
Ele toca
Aquece
E parte
Como tudo na vida
Nada me pertence
Tucas 2004/11/09
*Ela está contigo e pertence-te, basta chamares. Muita luz...*
Que saudade.
Como queria ser criança
Correr ao vento
Sentir o sol a acariciar
A chuva a beijar...
A menina inocente
deu lugar à mulher
Sofrida
Desiludida
O sol queima
a chuva são lágrimas que não secam
Sonho com novos dias
De felicidade e amor
Um raio de sol aparece por entre as lágrimas de chuva
quero aprisioná-lo
Mas aprisionar o amor será amar?
Deixo que ele chegue
Não cobro o calor ou a carícia
Ele toca
Aquece
E parte
Como tudo na vida
Nada me pertence
Tucas 2004/11/09
*Ela está contigo e pertence-te, basta chamares. Muita luz...*
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Dor
A dor arde nas minhas entranhas
lágrimas de sofrimento e revolta
as feridas continuam sangrando
O tempo corre veloz
e as memórias estão presentes
nesta alma estilhaçada
Os laços foram quebrados
a indiferença separou-nos
Eu sou a sombra de alguém.
Quero sorrir, e vibrar
com ecos em gargalhada
derreter esta maldita dor
o meu sangue gela, e o coração endurece
mas a mágoa, perdurará para sempre.
singularidade
lágrimas de sofrimento e revolta
as feridas continuam sangrando
O tempo corre veloz
e as memórias estão presentes
nesta alma estilhaçada
Os laços foram quebrados
a indiferença separou-nos
Eu sou a sombra de alguém.
Quero sorrir, e vibrar
com ecos em gargalhada
derreter esta maldita dor
o meu sangue gela, e o coração endurece
mas a mágoa, perdurará para sempre.
singularidade