sábado, dezembro 10, 2005

Nada me pertence

Oh!
Que saudade.
Como queria ser criança
Correr ao vento
Sentir o sol a acariciar
A chuva a beijar...

A menina inocente
deu lugar à mulher
Sofrida
Desiludida

O sol queima
a chuva são lágrimas que não secam

Sonho com novos dias
De felicidade e amor

Um raio de sol aparece por entre as lágrimas de chuva

quero aprisioná-lo

Mas aprisionar o amor será amar?
Deixo que ele chegue
Não cobro o calor ou a carícia
Ele toca
Aquece
E parte

Como tudo na vida
Nada me pertence


Tucas 2004/11/09

*Ela está contigo e pertence-te, basta chamares. Muita luz...*

1 comentário:

Teresa lucas disse...

deduzo que ela será a criança.
E sim, está sempre por vezes queremos é escondê-la